Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2022)

Ablation of multifocal premature ventricular contractions using automated pace-mapping software

  • Raphaël P. Martins,
  • Karim Benali,
  • Vincent Galand,
  • Nathalie Behar,
  • Jean-Claude Daubert,
  • Philippe Mabo,
  • Christophe Leclercq,
  • Dominique Pavin

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 8
pp. 653 – 662

Abstract

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Introduction and Objectives: Ablation of multifocal premature ventricular complexes (PVCs) is challenging. Activation mapping can be performed for the predominant morphology, but may be useless for other less prevalent ones. We aimed to describe the efficacy of an automated pace-mapping software-based ablation strategy for ablating the site of origin of multiple PVC locations. Methods: Consecutive patients referred for ablation of multifocal PVCs were prospectively enrolled. Spontaneous PVC templates were recorded and a detailed pace-mapping map was generated to spot the site of origin of PVCs. Results: A total of 47 PVCs were targeted in 21 patients (five and 16 patients with three or two PVCs morphologies each, respectively). Detailed pace-mapping comprising 73.5±41.6 different pacing locations was performed (best matching 97.2% [IQR 95.9-98.3%] similar to the clinical PVC). Activation points were acquired if possible, although ablation was only based on pace-mapping in 13 (27.6%) foci. Complete acute procedural success was obtained in 14 (66.7%) patients, while one PVC morphology was deliberately not ablated in five patients (23.8%). After 12.3±9.4 months of follow-up, PVC burden decreased from 24.4±10.4% to 5.6±5.0% (p<0.001). Interestingly, patients with acute procedural failures or with some PVCs deliberately not targeted during the procedure also experienced a significant decrease in PVC burden (30.0±8.9% to 11.9±3.5%, p=0.002). Conclusion: Quantitative morphology-matching software can be used to obtain a detailed map identifying the site of origin of each single PVC, and successful ablation can be performed at these sites, even if activation points cannot be obtained due to the paucity of ectopic beats. Resumo: Objetivos: A ablação de extrassístoles ventriculares (ESV) multifocais constitui um desafio. O mapeamento de ativação pode ser realizado para a morfologia predominante, podendo, no entanto, ser inútil nas morfologias menos predominantes. Pretendemos descrever a eficácia de uma estratégia de ablação baseada num software automático de pace-mapping para ablação do local de origem de múltiplas localizações de ESV. Métodos: Doentes consecutivos indicados para ablação das ESV multifocais foram incluídos prospetivamente. Foram gravados templates espontâneos de ESV e foi gerado um mapa detalhado de pace-mapping para detetar o local de origem das ESV. Resultados: Quarenta e sete ESV foram estudadas em 21 doentes (5 e 16 doentes com três morfologias e com duas morfologias de ESV, respetivamente). Foi concebido um mapa detalhado de pace-mapping compreendendo 73,5 ± 41,6 locais diferentes de pacing [melhor combinação 97,2% (IQR 95,9%-98,3%) semelhante à ESV clínica). Foram captados pontos de ativação, embora a ablação se tenha baseado apenas no pace-mapping em 13 focos (27,6%). Verificou-se um sucesso agudo completo do procedimento em 14 doentes (66,7%), embora uma morfologia de ESV não tenha sido deliberadamente intervencionada em 5 doentes (23,8%). Após 12,3±9,4 meses de seguimento, a carga de ESV diminuiu de 24,4±10,4% para 5,6±5,0% (p<0,001). Os doentes com insucesso agudo do procedimento ou com algumas ESV deliberadamente não intervencionadas durante o mesmo também sofreram uma diminuição significativa da carga de ESV (30,0±8,9% a 11,9±3,5%, p=0,002). Conclusão: Um software quantitativo adequado à morfologia de ESV para obter um mapa detalhado com o seu local de origem pode ser utilizado, sendo a ablação bem-sucedida nestes locais, mesmo que não seja possível obter pontos de ativação devido à escassez de batimentos ectópicos.

Keywords