Revista CEFAC (Apr 2016)

Resolução temporal em idosos

  • Fernanda Freitas Vellozo,
  • Alessandra Luana Schwantes,
  • Amália El Hatal de Souza,
  • Bruna Pias Peixe,
  • Eliara Pinto Vieira Biaggio,
  • Quemile Pribs Martins,
  • Taissane Rodrigues Sanguebuche,
  • Michele Vargas Garcia

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-0216201618219915
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 2
pp. 355 – 361

Abstract

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RESUMO Objetivo: detectar a sensibilidade, para avaliar a habilidade de resolução temporal, comparando os testes Randon Gap Detection Test (RGDT) e Gaps- In-Noise (GIN) além de sugerir valores de referência nestes testes para idosos. Métodos: participaram 38 idosos, 24 mulheres e 14 homens, com idades entre 60 e 82 anos, com audição normal ou perda auditiva neurossensorial até moderada; com simetria entre as orelhas; timpanograma tipo A, reflexos acústicos presentes, com queixa de processamento auditivo. Todos Foram submetidos a avaliação básica para caracterizar a audição periférica, RGDT e GIN. Resultados: a sensibilidade encontrada para o teste RGDT na identificação da habilidade de resolução temporal foi de 88,64% e no GIN de 67,65%. Os valores médios para o limiar de detecção de gap no teste GIN encontraram-se em torno de 8ms e para o teste RGDT em 23,13ms. Conclusão: o teste RGDT demonstrou maior sensibilidade para detecção da alteração da habilidade de resolução temporal. Os valores dos limiares de resolução temporal, sugeridos como valores de referência para idosos, são de 8ms para o GIN e 23,13 ms para o RGDT.

Keywords