Revista da Fundarte (Dec 2024)

"A BARRA É QUE NEM TATAME, TEM QUE TER RESPEITO”

  • Mariana Ghignatti Fagundes,
  • Ariane Corrêa Pacheco ,
  • André Luiz dos Santos Silva

DOI
https://doi.org/10.19179/rdf.v62i62.1538
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 62

Abstract

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Este artigo analisa as condições que, a despeito do histórico associado às casas noturnas e às performances de Striptease, tornaram possíveis o ensino do Pole Dance para crianças. O material empírico foi produzido a partir de entrevistas semiestruturadas com instrutoras de pole kids e observações de campo em dois estúdios no sul do país. Em um contexto de recrudescimento do conservadorismo no Brasil, o Pole Dance para crianças se esportiviza. Empenhadas em produzir um outro sentido para a barra, as colaboradoras do estudo investem em pedagogias que incidem sobre a disciplinarização das condutas, a institucionalização de vestimentas e sobre a construção de um ambiente adequado para as crianças e suas famílias.

Keywords