Revista Brasileira de Ortopedia (Jan 2013)

A new method for classifying distal radius fracture: the IDEAL classification Um novo método de classificação para as fraturas da extremidade distal do rádio – a classificação IDEAL

  • João Carlos Belloti,
  • João Baptista Gomes dos Santos,
  • Jaime Picaro Erazo,
  • Leonardo Jorge Iani,
  • Marcel Jun Sugawara Tamaoki,
  • Vinícius Ynoe de Moraes,
  • Flávio Faloppa

Journal volume & issue
Vol. 48, no. 1
pp. 36 – 40

Abstract

Read online

OBJECTIVES: To describe the new IDEAL method from classifying distal radius fractures. METHODS: IDEAL classification system is based on the most important literature evidences about clinical and radiographic characteristics that influence in the treatment and prognosis for patients that suffered from a distal radius fractures. In this method, we classify the fracture in patients first consultation, in which we collect demographical (age and trauma energy) and radiographic characteristics ( fracture deviation, articular fracture, and associated lesions). For each feature a score is attributed for grouping purposes. Group I - Stable fractures, good prognosis; Group II - potentially unstable fractures, commonly treated by surgical methods. Prognosis depends on surgeons' success after method choice. Group III - complex and instable fractures, poor outcome is expected. CONCLUSION: IDEAL classification staging rationale was presented, which is based on the best available evidence. The evidence of its scientific plausibility will be settled with the assessment of the classification reliability and its capacity to aid in therapeutical decisions and as a tool to predict prognosis. Further studies are under development to support these properties. OBJETIVOS: Descrição do método de Classificação IDEAL - para as fraturas da extremidade distal do rádio. MÉTODOS: O sistema de classificação IDEAL fundamenta-se nas principais evidências da literatura sobre fatores clínicos e radiográficos que influenciam o tratamento e prognóstico das fraturas do rádio distal. Classificamos as fraturas no atendimento inicial do paciente mediante a verificação de dois dados epidemiológicos e três dados radiográficos: Idade do paciente, energia do trauma, desvio dos fragmentos, incongruência articular e lesões associadas. RESULTADOS: Conforme a pontuação obtida, agrupamos os casos em três grupos: Grupo I - fraturas estáveis com bom prognóstico, Grupo II - fraturas potencialmente instáveis que normalmente exigem tratamento cirúrgico, e que o prognóstico depende do sucesso do tratamento adotado, Grupo III - fraturas instáveis e complexas, decorrentes de traumatismos de alta energia e cujo prognóstico é reservado independente do tratamento adotado. CONCLUSÃO: Apresentamos descrição e método de categorização deste sistema de classificação, alicerçados nas melhores evidências disponíveis. A comprovação de sua plausibilidade científica se estabelecerá com a análise de resultados de estudos clínicos que mensurem sua reprodutibilidade e capacidade de determinar o tratamento e inferir o prognóstico destas frequentes fraturas e encontram-se em desenvolvimento.

Keywords