Revista Brasileira de Educação Médica ()

Ensino de emergências na graduação com participação ativa do estudante

  • Cláudia Regina Fernandes,
  • Sandra Nívea dos Reis Saraiva Falcão,
  • Josenília Maria Alves Gomes,
  • Fernando Barros Colares,
  • Maria Márcia Morais Souto Maior,
  • Rafaela Vieira Correa,
  • Olívia Andre Alencar Costa Bessa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-55022014000200013
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 2
pp. 261 – 268

Abstract

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O ensino médico sofreu intensas modificações nos últimos anos. A rápida evolução do conhecimento requer metodologias que estimulem a metacognição, substituindo o excesso de conteúdo pelo"aprender a aprender", formando profissionais construtores ativos do seu conhecimento e capacitados para refletir sobre a própria prática. A importância do conteúdo de emergências é inquestionável, especialmente na graduação, pois se trata de uma área de grande carência de profissionais que vem sendo cada vez mais ocupada pelo médico recém-graduado, quase sempre despreparado para se conduzir diante da gravidade dos casos. Simular a realidade integra o saber ao fazer, aliados ao desenvolvimento de habilidades. O ensino das emergências em cenários reais é insubstituível, contudo limitado por questões de segurança do paciente e pela impossibilidade de repetição de procedimentos.A simulação em laboratório de habilidades propicia contato do aluno com diversas situações em ambiente controlado, permite repetição e favorece o aprendizado significativo mediante discussão dos temas e reflexão sobre a própria prática.Este artigo descreve a inserção longitudinal do conteúdo de emergências médicas no currículo de um curso de Medicina,utilizando técnicas de simulação e reflexão acerca da prática como metodologia de aprendizado, além da vivência em ambientes de prática real.

Keywords