Agrarian (Apr 2015)

Crescimento inicial de mudas de oliveira em competição com plantas daninhas

  • Larissa Madureira Martins,
  • Maria do Céu Monteiro Cruz,
  • Adelson Francisco de Oliveira,
  • Miriã Cristina Pereira Fagundes,
  • José Barbosa dos Santos

DOI
https://doi.org/10.30612/agrarian.v8i28.2670
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 28
pp. 124 – 132

Abstract

Read online

Dentre os fatores ambientais que afetam o desenvolvimento da oliveira (Olea europaea L.), cita-se a convivência com outras plantas no ambiente de cultivo, que pode interferir no crescimento e no equilíbrio nutricional das plantas. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar mudas de duas cultivares de oliveira em fase inicial de crescimento convivendo com diferentes espécies de plantas daninhas. Adotou-se o esquema o fatorial 2 x 6, sendo os fatores: duas cultivares de oliveira (‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’) e seis situações de competição (Bidens pilosa, Brachiaria brizantha, Cenchrus echinatus,Canavalia ensiformis, Lupinus albus e sem competição) distribuídos em blocos casualizados com quatro repetições. As plantas foram conduzidas em vaso, contendo 5 litros de substrato (Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico). Para cada espécie foi estabelecida a densidade de uma planta competidora por vaso. O período de convivência entre as cultivares de oliveira e as plantas competidoras foi de 60 dias. Constatou-se menor crescimento nas duas cultivares de oliveira sob competição com as diferentes espécies de plantas daninhas, sendo a maior interferência na cultivar Arbequina com B. brizantha, C. ensiformis e C. echinatus. Para o número de folhas e a massa seca foliar a cultivar Koroneiki apresentou menor produção em competição com B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus. As plantas daninhas interferiram nos teores foliares de N e K que foram menores nas mudas de ‘Arbequina’ em competição com B. pilosa e na cultivar Koroneiki com B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus. A cultivar Arbequina mostrou-se mais tolerante a interferência das plantas daninhas. As espécies B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus foram as espécies com maior potencial de interferência no crescimento inicial das mudas da cultivar Koroneiki.

Keywords