Brazilian Journal of Anesthesiology (Sep 2020)
Cervical plexus block as an alternative anesthetic approach for type I thyroplasty: a case report
Abstract
Background: The role of type I thyroplasty (TIP) is well established as the treatment for glottal insufficiency due to vocal fold paralysis, but the ideal anesthetic management for this procedure is still largely debated. We present the case of a novel anesthetic approach for TIP using combined intermediate and superficial Cervical Plexus Block (CPB) and intermittent mild sedation analgesia. Case report: A 51-year-old presenting with left vocal fold paralysis and obstructive sleep apnea was scheduled for TIP. An ultrasound-guided intermediate CPB was performed using the posterior approach, and 15 mL of ropivacaine 0.5% were injected in the posterior cervical space between the sternocleidomastoid muscle and the prevertebral fascia. Then, for the superficial CPB, a total of 10 mL 0.5% ropivacaine was injected subcutaneously, adjacently to the posterior border of the sternocleidomastoid muscle, without penetrating the investing fascia An intermittent sedation analgesia with a target-controlled infusion of remifentanyl (target 0.5 ng.mL-1) was used to facilitate prosthesis insertion and the fiberoptic laryngoscopy. This technique offered a safe anesthetic airway and good operating conditions for the surgeon, as well as feasible voice monitoring and optimal patient comfort. Conclusion: The use of a regional technique is a promising method for the anesthetic management in TIP, especially in patients with compromised airway. Resumo: Introdução: O papel da tireoplastia tipo I (TPI) está bem estabelecido no tratamento de insuficiência glótica após a paralisia das pregas vocais, mas o manejo anestésico ideal para a TPI ainda é controverso. Descrevemos uma nova técnica anestésica para a TPI usando o Bloqueio do Plexo Cervical (BPC) superficial e o BPC intermediário associados, em presença de analgo-sedação leve e intermitente. Relato de caso: Paciente de 51 anos de idade com paralisia da prega vocal esquerda e apneia obstrutiva do sono foi agendada para TPI. BPC intermediário guiado por ultrassom foi realizado usando acesso posterior, e 15 mL de ropivacaína a 0,5% foram injetados no espaço cervical posterior entre o músculo esternocleidomastoideo e a fáscia prevertebral. A seguir, para o BPC superficial, 10 mL de ropivacaína a 0,5% foram injetados na região subcutânea adjacente à borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, sem transfixar a fáscia de revestimento. Analgo-sedação intermitente com infusão alvo-controlada de remifentanil (alvo de 0,5 ng.mL-1) foi usada para facilitar a inserção da prótese e a laringoscopia com fibra ótica. A técnica ofereceu via aérea segura durante a anestesia, boa condição para o cirurgião, possibilidade de monitorar a voz, além de ótimo comforto à paciente. Conclusões: O uso de anestesia regional é uma técnica promissora para o cuidado anestésico durante a TPI, especialmente em pacientes com via aérea comprometida.