Diversitas Journal (Jul 2024)

Estudo morfológico e morfométrico da calcificação do ligamento petroesfenoidal em crânios humanos secos

  • Maria Marcelly Lucio Mota,
  • Igor Hudson Albuquerque e Aguiar,
  • Kaio Coura Melo Pacheco,
  • Fernando José Camello Lima,
  • Renata Cristinny de Farias Campina,
  • George Azevedo Lemos

DOI
https://doi.org/10.48017/dj.v9i3.2927
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3

Abstract

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Estudos recentes têm sugerido que calcificações no Ligamento petroesfenoidal (LPE) podem aumentar a probabilidade de lesão do nervo abducente, resultando em paralisias idiopáticas do músculo reto lateral do globo ocular. No entanto, a literatura ainda é escassa na determinação da ocorrência destas calcificações e fatores associados. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de calcificações no LPE em crânios humanos secos do Nordeste brasileiro. Foram avaliadas a presença de áreas indicativas de calcificações em crânios pertencentes a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Federal de Pernambuco. Cada ligamento foi classificado em quatro padrões a partir de parâmetros morfométricos, com o auxílio de um paquímetro digital: (1) Ausência de calcificações; (2) < 50%; 3- 50% a < 100% e, 4- calcificação completa. As análises estatísticas foram tabuladas no software estatístico jamovi, na versão 2.2.5, com nível de significância de 5%. 65.5% crânios apresentaram algum grau de calcificação. 56.4% apresentaram calcificação no lado direito e 40% no lado esquerdo. A classificação mais comum foi o tipo 2. A frequência de calcificação foi estatisticamente maior no lado direito. A frequência de calcificação no LPE foi elevada na amostra de crânios avaliados e mais frequentes ao lado direto. Mais estudos são necessários para elucidar melhor sua ocorrência, relação com os lados do crânio, sexo, idade e possíveis complicações clínicas.

Keywords