O artigo apresenta parte da investigação em desenvolvimento sobre a organização política de assistentes sociais no Brasil, analisando as determinações particulares que favoreceram a virada crítica do Serviço Social e a construção do chamado Projeto ético-político-profissional. O argumento central considera que este resulta em grande parte do processo organizativo da categoria na disputa pela direção ético-política das organizações profissionais. Os anos 1960-1970 se evidenciam como uma singular marca do processo histórico da profissão e do envolvimento de assistentes sociais no Brasil no âmbito das relações internacionais. A exposição explicita o rico processo histórico que permitiu a construção de hegemonia e de conquistas para a profissão, na relação com a sociedade. A metodologia de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica da literatura existente e de documentos da área.