Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Oct 2011)

Exercise capacity, respiratory mechanics and posture in mouth breathers Capacidade ao exercício, mecânica respiratória e postura em respiradores bucais

  • Renata Tiemi Okuro,
  • André Moreno Morcillo,
  • Eulália Sakano,
  • Camila Isabel Santos Schivinski,
  • Maria Ângela Gonçalves Oliveira Ribeiro,
  • José Dirceu Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.1590/S1808-86942011000500020
Journal volume & issue
Vol. 77, no. 5
pp. 656 – 662

Abstract

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Chronic and persistent mouth or oral breathing (OB) has been associated with postural changes. Although posture changes in OB causes decreased respiratory muscle strength, reduced chest expansion and impaired pulmonary ventilation with consequences in the exercise capacity, few studies have verified all these assumptions. OBJECTIVE: To evaluate exercise tolerance, respiratory muscle strength and body posture in oral breathing (OB) compared with nasal breathing (NB) children. MATERIAL AND METHOD: A cross-sectional contemporary cohort study that included OB and NB children aged 8-11 years old. Children with obesity, asthma, chronic respiratory diseases, neurological and orthopedic disorders, and cardiac conditions were excluded. All participants underwent a postural assessment, maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), the six-minute walk test (6MWT), and otorhinolaryngologic evaluation. RESULTS: There were 107 children (45 OB and 62 NB). There was an association between abnormal cervical posture and breathing pattern: 36 (80.0%) OB and 30 (48.4%) NB presented abnormal head posture (OR=4.27 [95% CI: 1.63-11,42], pA respiração bucal ou oral (RO) crônica e persistente tem sido associada a alterações posturais. Embora alterações de postura, na RO, causem diminuição da força muscular respiratória, menor expansibilidade torácica, prejuízo na ventilação pulmonar com consequências na capacidade de exercício, poucos estudos têm comprovado todas estas situações. OBJETIVO: Avaliar a tolerância ao exercício, a força muscular respiratória e a postura corporal em crianças respiradoras orais (RO), comparadas com respiradoras nasais (RN). MATERIAL E MÉTODO: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal, no qual foram incluídas crianças RO e RN de 8 a 11 anos. Foram excluídas crianças obesas, asmáticas, com doenças respiratórias crônicas, distúrbios neurológicos, ortopédicos e cardiopatas. Todos os participantes foram submetidos à avaliação postural, pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx), teste de caminhada de seis minutos (TC6) e avaliação otorrinolaringológica. RESULTADOS: Participaram 107 crianças (45 RO e 62 RN). Houve associação entre alteração da postura cervical e padrão respiratório: 36(80,0%) RO e 30(48,4%) RN apresentaram alteração da postura da cabeça, respectivamente (RCP=4,27[IC95%:1,63 - 11,42], p<0,001). Médias de PImáx e PEmáx foram menores nos RO (p=0,003 e p=0,004). CONCLUSÃO: Crianças RO apresentaram alteração postural da coluna cervical e diminuição da força muscular respiratória quando comparados com RN.

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