Homa Publica (Nov 2016)

Ponto cego do direito internacional dos direitos humanos: uma superação do paradigma estatocrêntrico e a responsabilidade internacional de empresas violadoras de direitos humanos

  • Melina Girardi Fachin,
  • Ana Carolina Ribas,
  • Ananda Hadah Rodrigues Puchta,
  • Bruna Nowak,
  • Débora Dossiatti de Lima,
  • Gabriela Sacoman Kszan,
  • Giulia Fontana Bolzani,
  • Guilherme Ozório Santander Francisco,
  • Lucas Carli Cavassin

Journal volume & issue
Vol. 1, no. 1

Abstract

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O cenário contemporâneo do Direito Internacional dos Direitos Humanos ainda se volta primacialmente à figura do Estado e de sua responsabilização, numa visão estatocêntrica. Neste tocante, enquanto as normas de jus cogens conferem dinamicidade à seara internacional, contribuem também para a sua evolução em prol da pessoa humana. Frente às graves violações de direitos humanos perpetradas por empresas transnacionais, relações privadas passam a ser abarcadas por mencionadas normas imperativas. Com isso, percebe-se o movimento das organizações internacionais neste sentido, destacando-se o papel da ONU na questão de direitos humanos e empresas. Mostra-se imperativo, portanto, interpretar o Direito Internacional dos Direitos Humanos como corpus juris vivo, a fim de se incluir empresas como sujeitos formais de direitos e deveres.

Keywords