Revista Brasileira de Terapia Intensiva (Dec 2011)

Diretrizes para manutenção de múltiplos órgãos no potencial doador adulto falecido: Parte III. Recomendações órgãos específicas

  • Glauco Adrieno Westphal,
  • Milton Caldeira Filho,
  • Kalinca Daberkow Vieira,
  • Viviane Renata Zaclikevis,
  • Miriam Cristine Machado Bartz,
  • Raquel Wanzuita,
  • Álvaro Réa-Neto,
  • Cassiano Teixeira,
  • Cristiano Franke,
  • Fernando Osni Machado,
  • Joel de Andrade,
  • Jorge Dias de Matos,
  • Karine Becker Gerent,
  • Alfredo Fiorelli,
  • Anderson Ricardo Roman Gonçalves,
  • Ben-Hur Ferraz Neto,
  • Fernando Suparregui Dias,
  • Frederico Bruzzi de Carvalho,
  • Gerson Costa,
  • José Jesus Camargo,
  • José Mário Meira Teles,
  • Marcelo Maia,
  • Marcelo Nogara,
  • Maria Emília Coelho,
  • Marilda Mazzali,
  • Nazah Cherif Mohamad Youssef,
  • Péricles Duarte,
  • Rafael Lisboa de Souza,
  • Rogério Fernandes,
  • Spencer Camargo,
  • Valter Duro Garcia

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-507X2011000400005
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 4
pp. 410 – 425

Abstract

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A morte encefálica induz várias alterações fisiopatológicas que podem causar lesões em rins, pulmões, coração e fígado. Portanto, a atuação do intensivista durante a manutenção do potencial doador falecido exige cuidados específicos com estes órgãos visando sua maior viabilidade para transplantes. O manejo hemodinâmico cuidadoso, os cuidados ventilatórios e de higiene brônquica minimizam a perda de rins e pulmões para o transplante. A avaliação da condição morfológica e funcional do coração auxilia na avaliação do potencial transplantável deste órgão. Por fim, a avaliação da função hepática, assim como o controle metabólico e a realização de sorologias virais são fundamentais para a orientação das equipes transplantadoras na seleção do órgão a ser doado e no cuidado com o receptor.