Revista Contexto & Saúde (Jun 2013)

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO HUMANO

  • Aline Taís Fries,
  • Daniela Cristina Pereira

DOI
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2011.20.507-514
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 20

Abstract

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A elevação na expectativa de vida reflete num envelhecimento da população, e por conseqüência em um incremento nas doenças associadas a ela. Nos últimos anos houve um aumento nos estudos vinculados ao tema o que ocasionou a elaboração de teorias destinadas a explicar este processo como: Teoria Genética, Teoria Imunológica, Teoria do Acúmulo de Danos, Teoria das Mutações, Teoria do Uso e Desgaste e a Teoria dos Radicais Livres, atualmente a mais aceita. Esta última defende a hipótese de que durante o metabolismo aeróbico normal, o oxigênio sofre redução formando espécies reativas do oxigênio, os quais se somariam aos demais Radicais Livres advindos de diferentes mecanismos geradores. O organismo para defender-se da ação lesiva desses Radicais Livres, conta com diferentes sistemas de defesa antioxidante. Porém, ao ocorrer desequilíbrio na formação de Radicais Livres e nesta defesa, há um incremento no número dessas espécies reativas, etapa conhecida como estresse oxidativo. Nessas circunstâncias ocorreria uma perda gradual da capacidade funcional da célula, repercutindo no envelhecimento. Contudo, conclusões definitivas acerca da origem e desenvolvimento do envelhecimento, requerem maiores estudos, uma vez que esse fenômeno pode não ter uma causa fundamental.