REMATEC. Revista de Matemática, Ensino e Cultura (Feb 2024)

As limitações da geometria euclidiana e a razão de ser de outras geometrias

  • Milenko Schiavetti Basilio Kovacevic,
  • Maria José Ferreira da Silva

DOI
https://doi.org/10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n48.e2024006.id593
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 48

Abstract

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Este artigo, trata de uma pesquisa de cunho teórico, sob a perspectiva da Teoria Antropológica do Didático – TAD no sentido de destacar o potencial das geometrias não euclidianas no ensino de matemática e sua relevância histórica e cultural ao considerar as limitações da geometria euclidiana e identificar suas razões de ser. A contextualização epistemológica, sugerida pela TAD, foi fundamental para observar que a geometria euclidiana, oferece os discursos tecnológicos-teóricos que justificam as técnicas utilizadas para tarefas práticas (geometria do quintal), ou seja, apresenta a construção de um logos para uma práxis e múltiplas razões para sua existência. Por outro lado, para situar a gênese da geometria esférica na antiguidade (geometria do céu), baseada em tarefas oriundas, principalmente, da astronomia e da navegação. A evolução do conhecimento matemático, relacionado à validade do quinto postulado, motivou as geometrias não euclidianas – hiperbólica e elíptica, logos que só justificaram uma práxis no século XX na teoria da relatividade.

Keywords