Comunicação e Sociedade (Dec 2012)

O imperativo da regulação participada

  • Alfredo Maia

DOI
https://doi.org/10.17231/comsoc.11(2007).1137
Journal volume & issue
Vol. 11
pp. 149 – 155

Abstract

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Apesar de os jornalistas portugueses, tal como os jornalistas de todo o mundo, se sentirem muito orgulhosos por assumir a sua auto-regulação voluntária como essencial para a responsabilidade social da sua profissão, esta auto-regulação é muito escassa e, em alguns casos, totalmente irrelevante. Em termos de regulação, a recém-criada ERC tem um problema de génese. A lei que criou a ERC não foi tão debatida como seria necessário, tal como sugerido pelo Sindicato de Jornalistas. Assim sendo, esta lei excluiu os profissionais regulados e a sociedade civil, criando, ao mesmo tempo, uma atmosfera de cepticismo e suspeição à volta dos membros da ERC.

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