Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde (Sep 2013)

Respostas fisiológicas agudas do futebol recreacional em mulheres adultas não treinadas

  • Jaelson Gonçalves Ortiz,
  • Juliano Fernandes da Silva,
  • Vinícius Milanez,
  • Fabio Yuzo Nakamura,
  • Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo,
  • Fernando Diefenthaeler

DOI
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.18n4p435
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 4

Abstract

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Os objetivos deste estudo foram verificar o perfil fisiológico e o padrão de atividade de jogos reduzidos (7x7 e 8x8) e se os mesmos podem ser utilizados como atividade promotora da aptidão física em mulheres não treinadas. Vinte e três mulheres (28,9 ± 3,5 anos, 165,1 ± 5,7 cm, 62,1 ± 8,7 kg, 26,6 ± 5,0 %G, 22,8 ± 2,8 kg/m2) participaram deste estudo. Foram monitorados quatro jogos, sendo dois em cada formato. A frequência cardíaca (FC) foi registrada durante as partidas e amostras de sangue foram coletadas após cada período dos jogos. O perfil de atividade foi mensurado por Global Positioning System (GPS) em uma sessão de cada formato. Os valores percentuais da frequência cardíaca máxima (%FCmax) durante o primeiro (T1) e o segundo tempo (T2) do jogo nos formatos 7x7 e 8x8 foram de 90,2 ± 4,0% vs. 89,5 ± 4,2% e de 90,6 ± 3,2% vs. 90,9 ± 3,6%, respectivamente. Na maior parte do tempo, em ambos os formatos de jogo, as jogadoras permaneceram na intensidade referente ao domínio severo (69% vs. 74%, respectivamente). As distâncias totais percorridas em ambos formatos de jogos não apresentaram diferenças significativas (3363,7 ± 489,6 m vs. 3340,6 ± 487,2 m, para 7x7 e 8x8 respectivamente, p=0,47). No entanto, foi observada diferença significativa para distância percorrida entre T1 e T2 do jogo 7x7 (1881,7 ± 251,4 m vs. 1481,9 ± 426,0 m, p=0,02). Conclui-se que jogos de futebol recreacional realizados nos formatos 7x7 e 8x8 podem ser potencialmente utilizados como atividade promotora da aptidão física em mulheres não treinadas.

Keywords