Revista Paradoxos (Oct 2018)
Ubiquidade, mobilidade, conexão e selfies: os softwares estão entre nós
Abstract
Este artigo objetiva por meio do conceito de ubiquidade entender como os comportamentos reinventam-se com o tempo e refletem valores culturais, padrões e características importantes que, com o auxílio de novas ferramentas de análise, ganham outro olhar e dimensão. Apresenta como as relações das pessoas com o corpo e com as imagens são transferidas para um contexto de conexão e mobilidade constante - trabalhando o subgênero fotográfico selfie. São revisitados estudos de autores como Sherry Turkle, Lucia Santaella e Lev Manovich, sendo descrito um trabalho de análise de dados da rede social Instagram desse último autor, intitulado SelfieCity. Por fim, apresenta-se proposta experimental de observar dados de selfies na cidade de Porto Alegre/RS e assume-se que as representações nos espaços virtuais aparecem atravessadas de rompimentos e experimentações depentes da trajetória histórica e cultural dos usuários, com seus movimentos e anseios.