Revista Gearte (Mar 2015)
O simbólico e o semi-simbólico: no entrecruzamento de duas propostas para a leitura do brasão do Papa Francisco
Abstract
O advento da tecnologia, das comunicações virtuais e dos mecanismos de busca propiciam, além da existência de revistas científicas on-line com qualidade idêntica a das revistas impressas, igualmente as trocas acadêmicas inéditas e impensadas, como a que possibilitou a fatura deste artigo: sem se conhecerem, a não ser pelos meios virtuais, dois professores de países distintos mas de idioma único, o português, interessados por um objeto teórico comum, a leitura de imagens, mas com bases teóricas – e até mesmo, com tradições – totalmente estranhas entre si, juntam-se para um exercício teórico-analítico. Referimo-nos à Heráldica e à Semiótica Visual. A primeira das teorias se pauta por processos simbólicos; a segunda, propõe um neologismo como conceito: a semi-simbolicidade. O que há em comum e o que é distinto, quando ambos se debruçam sobre um mesmo objeto empírico, as armas do Papa Francisco?