Semina: Ciências Agrárias (Mar 2013)
Morphophysiological characteristics of acclimatized ‘Grande Naine’ banana plants in response to in vitro use of silicon<br>Características morfofisiológicas de bananeiras ‘Grande Naine’ aclimatizadas em resposta a utilização de silício in vitro
Abstract
Research about structural and physiological modifications inherent to the acclimatization process is fundamental to understand this phase. The objective of this work was evaluating different sources of silicon in the in vitro cultivation of the ‘Grande Naine’ banana plants on the biochemical, phytotechnical and ultrastructural characteristics during the acclimatization process. For such, banana tree plantlets already established in vitro were inoculated in Murashige & Skoog medium (MS) with the addition of 30 g L-1 of sucrose, 1 mg L-1 of ANA (naftalenoacetic acid) and solidified with 1,8 g L-1 of PhytagelTM. Three sources of silicate added to the MS medium, namely sodium silicate, potassium silicate and calcium silicate at the dosage of 1 g L-1 and to the MS medium without silicate as a control were tested. Elapsed 45 days from the in vitro rooting, the plants were kept in a greenhouse for 60 days. The experimental design was completely randomized. The use of silicon in vitro cultivation is beneficial for providing better photosynthetic apparatus, higher content of cellulose and hemicellulose during acclimatization of banana plants. The acclimatization process is essential because it provides an increase in epicuticular wax layer on leaves of ‘Grand Naine’ banana plants. Pesquisas acerca das modificações estruturais e fisiológicas inerentes ao processo de aclimatização são fundamentais para compreender esta fase. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes fontes de silício no cultivo in vitro de bananeira ‘Grande Naine’ sobre características bioquímicas, fitotécnicas e ultraestruturais, durante o processo de aclimatização. Para tanto, brotos de bananeira já estabelecidos in vitro foram inoculados em meio Murashige & Skoog (MS), com adição de 30 g L-1 de sacarose, 1 mg L-1 de ANA (ácido naftalenoacético) e solidificado com 1,8 g L-1 de PhytagelTM. Foram testadas três fontes de silicato acrescidas ao meio MS, silicato de sódio, silicato de potássio e silicato de cálcio, na dosagem de 1 g L-1 e o meio MS sem silicato como testemunha. Decorridos 45 dias do enraizamento in vitro, as plantas foram mantidas em casa de vegetação por 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. O uso do silício no cultivo in vitro é benéfico por proporcionar melhor aparato fotossintético, maiores conteúdos de celulose e hemicelulose durante a aclimatização de plantas de bananeira. O processo de aclimatização é fundamental, pois proporciona aumento na camada de cera epicuticular em folhas de bananeira ‘Grande Naine’.