Brazilian Journal of Psychiatry (Mar 2012)
A review on predictors of treatment outcome in social anxiety disorder Uma revisão sobre fatores de predição de resposta ao tratamento no transtorno de ansiedade social
Abstract
OBJECTIVE: This article aims to review the clinical features and therapeutic characteristics that may predict treatment response in patients with social anxiety disorder (SAD). METHODS: A systematic review of trials identified through databases of ISI, Medline, PsycInfo, Cochrane, LILACS, Current Controlled Trials, and in references of previously selected articles published in English up to December 2010. In our literature search, we used the words prediction/predictors and social anxiety disorder or social phobia. RESULTS: Early onset, greater disease severity, comorbidity with other anxiety disorders (including generalized anxiety disorder and simple phobia), and high expectations about the role of the therapist emerged as potential predictors of less effective treatment in SAD. CONCLUSIONS: Knowledge of various clinical and treatment features may help professionals to predict possible responses to therapeutic interventions in patients with SAD. However, given the diversity of measures used to assess response, further studies should be performed with standardized methods to investigate the aspects related to treatment resistance in SAD.OBJETIVO: Este artigo tem por objetivo descrever as principais características clínicas e terapêuticas que possam predizer resposta ao tratamento em pacientes com transtorno de ansiedade social (TAS). MÉTODOS: Revisão sistemática de ensaios clínicos identificados através das bases de dados ISI, Medline, PsycInfo, Cochrane, LILACS, Current Controlled Trials e em referências bibliográficas de artigos previamente selecionados publicados em inglês até dezembro de 2010. As seguintes palavras-chave foram utilizadas em nossa busca bibliográfica: prediction/predictors e social anxiety disorder ou social phobia. RESULTADOS: Início precoce, maior gravidade da doença, comorbidade com outros transtornos de ansiedade (incluindo o transtorno de ansiedade generalizada e fobia simples) e alta expectativa sobre o papel do terapeuta emergiram como potenciais fatores de predição menor eficácia do tratamento do TAS. CONCLUSÕES: O conhecimento de uma variedade de características clínicas e de tratamento pode auxiliar os profissionais a preverem possíveis respostas às intervenções terapêuticas nos pacientes com TAS. No entanto, devido à diversidade de medidas utilizadas para avaliar a resposta, novos estudos com o objetivo de investigar aspectos relacionados à resistência ao tratamento do TAS devem ser realizados com métodos mais padronizados.
Keywords