Biotemas (Jul 2012)

Formação da veia jugular externa no veado catingueiro (Mazama gouazoubira)

  • Gregório Corrêa Guimarães,
  • Matheus Camargos de Britto Rosa,
  • Gabriela Castro Lopes,
  • Thiago Páscoa Narciso,
  • Fabrício Singaretti Oliveira

DOI
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n4p289
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 4
pp. 289 – 292

Abstract

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O veado catingueiro (Mazama gouazoubira) é um ruminante silvestre de pelagem curta, marrom-acizentada,que vive nas Américas Central e do Sul. Objetivou-se descrever a formação da veia jugular externa em um exemplar macho que foi a óbito por atropelamento. As regiões da face e cervical foram dissecadas de modo a possibilitar a visualização da veia jugular externa e suas tributárias. Esta se formou a partir da união das veias maxilar e linguofacial. A primeira originou-se das veias temporal superficial e transversa da face, que em seu percurso recebeu as veias angular do olho, dorsal e lateral do nariz e labial superior. A segunda formou-se após a anastomose das veias lingual e facial. A veia facial originou-se da união das veias labial inferior e profunda da face, no terço médio da face, rostralmente ao músculo masseter. Esse arranjo vascular difere daquele comumente observado em ruminantes domésticos, nos quais a veia transversa da face se mostra pouco desenvolvida e a facial recebe as veias angular do olho, dorsais e lateral do nariz, além da labial superior. A veia jugular externa do veado catingueiro apresentou as mesmas tributárias que os ruminantes domésticos, porém, com arranjo vascular das veias facial e transversa da face de forma diferente.

Keywords