Cadernos de Saúde Pública ()

Detecção de doenças sexualmente transmissíveis em ambientes clínicos e não clínicos na Cidade de Salvador, Bahia, Brasil

  • José Santiago de Codes,
  • Deborah Ann Cohen,
  • Neli Almeida de Melo,
  • Guilherme Gonzaga Teixeira,
  • Alexandre dos Santos Leal,
  • Tiago de Jesus Silva,
  • Miucha Pereira Rios de Oliveira

Journal volume & issue
Vol. 22, no. 2
pp. 325 – 334

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar (1) a aceitação de rastreamento para DST em ambientes não clínicos por indivíduos assintomáticos, (2) os fatores de risco e prevalência de DST em ambientes não clínicos e clínicos e (3) o rastreamento não clínico de populações assintomáticas como um método viável para controle das DST. Recrutamos 139 participantes masculinos e 486 femininos entre 18 e 30 anos em clínica de planejamento familiar, escolas e comunidades de baixa renda. Inquirimos os recrutados sobre sintomas de DST e comportamentos de risco para DST/HIV e os testamos para gonorréia, clamídia, sífilis e HIV. Exceto pelo HIV, as mulheres recrutadas diretamente da comunidade apresentavam maior prevalência de DST do que as que procuravam a clínica. O rastreamento das DST em ambientes não clínicos no Brasil é aceitável e vantajoso para jovens em comunidades de baixa renda. Participantes infectados provavelmente nunca teriam procurado assistência, sido testados ou tratados. Medidas para o controle das DST podem ser implementadas em qualquer lugar onde se alcancem as populações de risco e transformadas em rotina nos serviços de saúde, mesmo entre indivíduos com problemas não relacionados com DST.

Keywords