Revista Brasileira de Terapia Intensiva (Sep 2011)

Avaliação da microcirculação: uma nova arma no manejo da sepse? Microcirculatory assessment: a new weapon in the treatment of sepsis?

  • Guilherme Loures Penna,
  • Diamantino Ribeiro Salgado,
  • André Miguel Japiassú,
  • Marcelo Kalichsztein,
  • Gustavo Freitas Nobre,
  • Nivaldo Villela,
  • Eliete Bouskela

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-507X2011000300014
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 3
pp. 352 – 357

Abstract

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A evolução para disfunção de múltiplos órgãos ainda é comum na sepse e está relacionada diretamente com a disfunção microcirculatória. Através de pesquisa nas bases de dados PubMed, empregando-se os unitermos microcirculação e sepse, vinte e seis artigos foram selecionados para esta revisão, bem como citações consideradas relevantes extraídas de artigos de revisão. Com o advento da técnica de imagem obtida através de polarização ortogonal, que permite a observação à beira do leito da microcirculação em pacientes críticos, é possível estabelecer uma relação entre disfunção microvascular e prognóstico, além de observar diretamente o efeito de diferentes intervenções terapêuticas. No entanto, a relação causal entre disfunção microcirculatória e prognóstico adverso na sepse, bem como os efeitos de terapias dirigidas para correção destas anormalidades microcirculatórias ainda precisam ser melhor definidos.The progression into multi-organ failure continues to be a common feature of sepsis and is directly related to microcirculatory dysfunction. Based on a PubMed database search using the key words microcirculation and sepsis, twenty-six articles were selected for this review. The relevant references from these articles were also selected and included in this analysis. Orthogonal polarization spectral imaging allows for the bedside assessment of the microcirculation of critically ill patients. Such imaging has established a correlation between microvascular dysfunction and patient outcomes, which allows practitioners to directly assess the effects of therapeutic interventions. However, the causal relationships between microcirculatory dysfunction, adverse outcomes, and the effects of therapies aimed at these microcirculatory changes in sepsis, are not clear.

Keywords