Revista de Contabilidade e Organizações (Jul 2013)

STAKEHOLDER INFLUENCE ON ENVIRONMENTAL PROACTIVITY OF BRAZILIAN COMPANIES AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS STAKEHOLDERS NA PROATIVIDADE AMBIENTAL DE EMPRESAS BRASILEIRAS

  • Mônica Cavalcanti Sá Abreu,
  • Francisco Cesar Castro,
  • José Carlos Lazaro

DOI
https://doi.org/10.11606/rco.v7i17.56693
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 17

Abstract

Read online

This paper analyzes stakeholders influences on environmental proactivity of Brazilian companies. Research related to 112 Brazilian companies was undertaking to test the hypothesis that stakeholders pressure has a positive influences on company environmental management activities. Factorial analysis grouped the stakeholders into two categories called “market” and “non-market”. The market category involves those stakeholders which participate directly into the supply chain and includes suppliers, clients, international and domestic competitors, employees, subcontractors and unions. “Non-market” stakeholders, in turn, are those which do not participate directly in the supply chain such as shareholders, government, media and NGOs. Econometric models demonstrated that stakeholders exert significant and positive pressure on environmental proactivity actions, related planning, operations and communication practices. This pressure is more effective when coming from the so-called “non-market” stakeholders, which indirectly influence the organizations. The paper shows that sustainability ideas and practices are increasingly present on stakeholder agendas, which are starting to acknowledge their interdependences and their power to influence companies to adopt proactive environmental practices.O artigo analisa a influência dos stakeholders na proatividade ambiental de empresas brasileiras. A pesquisa foi realizada com 112 empresas brasileiras com o objetivo de testar a hipótese de que a pressão por parte dos stakeholders influencia positivamente as atividades de gestão ambiental das empresas brasileiras. A análise fatorial agrupou os stakeholders nas categorias “mercado” e “não mercado”. Os primeiros participam diretamente da cadeia de suprimento e incluem fornecedores, clientes e concorrentes internacionais e domésticos, empregados, subcontratados e sindicatos. Os stakeholders “não mercado”, por sua vez, não participam diretamente da cadeia de suprimentos e são caracterizados pelos acionistas, governo, mídia e ONGs. Os resultados dos modelos econométricos demonstraram que os stakeholders possuem um efeito significativo e positivo sobre as ações de proatividade ambiental, envolvendo práticas de planejamento, operações e comunicação. Essa pressão é mais efetiva quando proveniente de partes interessadas com influência indireta nas organizações, os denominados stakeholders “não mercado”, demonstrando que as ideias e práticas de sustentabilidade estão cada vez mais presentes nas agendas dos atores sociais, que começam a reconhecer suas interconexões e seu poder de influenciar as empresas na adoção de práticas ambientais proativas.

Keywords