Cinema & Território (Dec 2021)

Territorialidades e Desterritorializações em quatro filmes brasileiros: "Antes o Tempo não Acabava" (2016), "Corpo Elétrico" (2017), "Tinta Bruta" (2018) e "Sócrates" (2018)

  • Wagner Ferreira Previtali,
  • Rosângela Fachel de Medeiros

DOI
https://doi.org/10.34640/universidademadeira2021previtalimedeiros
Journal volume & issue
no. 6
pp. 151 – 165

Abstract

Read online

Este trabalho é um recorte da pesquisa poética que vem sendo desenvolvida no Mestrado em Artes Visuais - PPGAVI/UFPEL. Buscamos investigar como questões territoriais vêm sendo tratadas em algumas produções cinematográficas brasileiras, nos interessa debater o conceito de território e de des-re-territorialização a partir das trajetórias de pessoas LGBTs em quatro filmes recentes: "Antes o Tempo não Acabava" (2016) de Fábio Baldo e Sérgio Andrade, "Corpo Elétrico" (2017) de Marcelo Caetano, "Tinta Bruta" (2018), de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher e "Sócrates" (2018), de Alexandre Moratto. Começamos com a compreensão de território e de processos de territorialização pelos trabalhos de Milton Santos (2002, 2004), Gilles Deleuze e Félix Guattari (2012), Nestor Perlongher (1993) e Rogerio Haesbaert (2002). Tomamos as relações dos diferentes protagonistas com os territórios que habitam ao longo das tramas, associando suas trajetórias ora a processos de desterritorialização, ora a processos de reterritorialização. Trazemos Jack Halberstam (2005) para pensar as produções espaciais dos protagonistas que fogem a uma lógica heteronormativa.

Keywords