Leitor de Guimarães Rosa e de Euclides da Cunha, o cineasta Glauber Rocha retorna à região do sertão para explorar seus escombros e escutar o silêncio das palavras mudas na longa-metragem Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964). Atravessando páginas e paisagens, o cineasta decanta referências teóricas, restos de leituras, anotações esparsas e depoimentos de moradores para produzir a alegoria de um sertão em transformação em um país à beira de um golpe de estado.