Polímeros (Jan 2009)

Obtenção da massa molar de asfaltenos através de osmometria de pressão de vapor Determination of the molar mass of asphaltenes using vapor pressure osmometry

  • Lyzette G. M. de Moura,
  • Antonio Carlos S. Ramos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0104-14282009000300012
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 3
pp. 231 – 240

Abstract

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A massa molar é uma propriedade essencial na caracterização de asfaltenos e um dos principais parâmetros de entrada nos modelos para a predição da precipitação. Na literatura são relatadas massas molares entre 1000 e 10000 g.mol-1 para os asfaltenos, variando em função da técnica, natureza do petróleo, tipo de solvente e temperatura. Neste trabalho foi determinada a massa molar média numérica para dois asfaltenos em tolueno, o C7I (insolúveis em heptano) e o C5I (insolúveis em pentano) através da osmometria de pressão de vapor. Os dados experimentais foram avaliados levando em consideração efeitos da agregação dos asfaltenos em solução e sua maior dispersão em baixas concentrações. Foram feitos ainda ajustes matemáticos respeitando a tendência das curvas para diluições infinitas buscando produzir melhores resultados no valor da massa molar. Os valores obtidos foram comparados com os métodos convencionais aplicados à análise da osmometria de pressão de vapor, e situaram-se entre 3200 e 5200 g.mol-1 para o asfaltenos C5I e entre 4100 e 5400 g.mol-1 para o C7I.Molar mass is an essential property for the characterization of asphaltenes and one of the main input parameters in the models for the prediction of the precipitation. In the literature molar masses between 1,000 and 10,000 g.mol-1 for the asphaltenes are quoted, depending on the technique, petroleum origin, solvent nature and temperature. In this work the numerical average molar mass for two asphaltenes in toluene, the C7I (insoluble in heptane) and the C5I (insoluble in pentane), was determined by vapor pressure osmometry. The experimental data were evaluated taking into account effects of asphaltenes aggregation in solution and its larger dispersion at low concentrations. Mathematical fittings were also made to comply with the curve bias for infinite dilutions, which was aimed at finding more accurate values for the molar mass. The results found were compared with the conventional methods applied to the analysis of the vapor pressure osmometry and varied from 3,200 to 5,200 g.mol-1 for the C5I asphaltenes and from 4,100 to 5,400 g.mol-1 for C7I.

Keywords