Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Mar 2011)

The implications of serum enzymes and coagulation activities in postinfarction myocardial As implicações de enzimas séricas e atividades de coagulação em ruptura cardíaca pós-infarto do miocárdio

  • Shi-Min Yuan,
  • Hua Jing,
  • Jacob Lavee

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-76382011000100005
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 1
pp. 7 – 14

Abstract

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OBJECTIVE: Associations between cardiovascular diseases and serum enzymes or coagulation activities have been sufficiently documented in patients with myocardial infarction. However, the alterations of these biomarkers in patients with postinfarction myocardial rupture have rarely been reported. The aim of this study is to present the profiles of the markers in patients with postinfarction myocardial rupture. METHODS: From 2004 to 2008, 19 consecutive patients were referred to this hospital for surgical repair of postinfarction myocardial rupture. Eight (42.1%) patients had free wall rupture, 5 (26.3%) had papillary muscle rupture, 5 (26.3%) had ventricular septal rupture, and 1 (5.3%) had double structure (ventricular septum + free wall) rupture. Thirteen patients survived the operation, and 6 died. Laboratory findings including serum enzymes and coagulation activities were collected and analyzed. RESULTS: The coagulation markers and serum enzymes except for fibrinogen increased significantly after the development of myocardial rupture. Statistical differences in D-dimer, partial thromboplastin time, peak lactate dehydrogenase, peak creatine kinase and creatine kinase fraction MB were found between non-survivors and survivors. Troponin I values were elevated significantly during the early days after the onset or surgical repair of myocardial rupture. Multivariant regression analysis did not show any significant relationship between creatine phosphokinase fraction MB (Y) and D-dimer (X1) or fibrinogen (X2). CONCLUSION: Myocardial rupture leads to extremely high serum enzyme and coagulation activities except for fibrinogen after the onset. The evaluation of these biomarkers may help in making diagnostic and treatment decisions and in judging the clinical prognosis of such patients.OBJETIVO: As associações entre doenças cardiovasculares e enzimas sorológicas ou atividades de coagulação foram amplamente documentadas em pacientes com infarto do miocárdio. No entanto, as alterações destes biomarcadores em pacientes com ruptura cardíaca após infarto do miocárdio foram raramente relatadas. O objetivo deste estudo é apresentar o perfil dos biomarcadores em pacientes com ruptura cardíaca após infarto do miocárdio. MÉTODOS: De 2004 a 2008, 19 pacientes consecutivos foram referidos a este hospital para correção cirúrgica de ruptura cardíaca após infarto do miocárdio. Oito (42,1%) pacientes tiveram ruptura livre de parede, cinco (26,3%) ruptura de músculo papilar, cinco (26,3%) ruptura do septo interventricular e um (5,3%) ruptura dupla de estruturas, envolvendo tanto septo ventricular como parede livre. Treze pacientes sobreviveram à operação e seis faleceram. Amostras sanguíneas foram coletadas e analisadas para mensuração de enzimas sorológicas e atividade de coagulação. RESULTADOS: Os marcadores de coagulação e enzimas com exceção de fibrinogênio aumentaram significativamente depois do desenvolvimento da ruptura do miocárdio. Diferenças estatísticas foram achadas entre não-sobreviventes e sobreviventes em relação a concentração de dímeros-D, tempo de trombina, pico de lactato desidrogenase, creatinoquinase máximo e fração MB da creatinoquinase. Os valores de troponina I foram elevados significativamente durante os primeiros dias depois do infarto ou do reparo cirúrgico da ruptura do miocárdio. A análise de regressão multivariada não mostrou qualquer relação significativa entre fração MB da creatinoquinase e dímeros-D nem fibrinogênio. CONCLUSÕES: A ruptura do miocárdio induz importante elevação de marcadores enzimáticos e de atividade de coagulação, exceto fibrinogênio. As diferenças nestes biomarcadores entre não-sobreviventes e sobreviventes podem ser de grande ajuda no diagnóstico e nas decisões de tratamento, assim como na avaliação do prognóstico clínico de tais pacientes.

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