Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Sep 2012)

In vivo and in vitro genotoxicity studies of aqueous extract of Xanthium spinosum

  • Camila Martins Güez,
  • Emily Pansera Waczuk,
  • Karina Braccini Pereira,
  • Marcus Vinícius Morini Querol,
  • João Batista Teixeira da Rocha,
  • Luís Flávio Souza de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/S1984-82502012000300013
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 3
pp. 461 – 467

Abstract

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The use of plants as a source of palliative or cure for pathological conditions is quite common worldwide. Xanthium spinosum (Asteraceae), popularly known in Brazil as 'espinho de carneiro', is an annual weed from South America, which has been used by empiric medicine to treat neoplasias. Owing to the extensive use of the above-mentioned plant and to the lack of reports about the real effects of its infusion, current study evaluated the genotoxic potential of its aqueous extract at concentrations 0.02 g L-1, 0.1 g L-1 and 0.2 g L-1 by fish micronucleus test and by comet human leukocytes assay. The micronucleus test featured at least 50 cells with micronuclei to every 2,000 cells scored, as a mutagenic parameter. The comet assay was used as a parameter for assessing the level of cell damage and the damage index. Since no significant changes in strain cells exposed to the aqueous extract in the comet and micronucleus assays were reported, it seems that no genotoxicity evidence is extant at the concentrations and in the assays performed.Em diversos lugares do mundo a utilização de plantas como fonte paliativa ou de cura para determinadas condições patológicas é bastante comum. No Brasil, essa prática não se torna diferente devido à ampla biodiversidade da fauna e flora presentes no País. Nesse contexto, surge a Xanthium spinosum (Asteraceae), conhecida popularmente como "espinho-de-carneiro", um arbusto anual introduzido na América do Sul, o qual tem sido utilizado empiricamente no tratamento de neoplasias. Sabendo do extensivo uso dessa planta em contrapartida com nenhum estudo reportando os reais efeitos de sua infusão, o objetivo do estudo foi avaliar a genotoxicidade do extrato aquoso nas concentrações de 0,02 g L-1, 0,1 g L-1 e 0,2 g L-1, através do ensaio do micronúcleo písceo e do ensaio cometa em leucócitos de sangue humano. O ensaio do micronúcleo tem como parâmetro mutagênico a presença de no mínimo 50 células com micronúcleo em uma contagem de 2.000 células por amostra, enquanto o ensaio cometa utiliza como parâmetro o nível de dano e o índice de dano. Os resultados mostram que não foi possível observar mudanças significativas nas células expostas ao extrato aquoso, em ambos os testes, o que sugere não existir evidência de genotoxicidade nas concentrações utilizadas no ensaio.

Keywords