Educar em Revista (Jun 2012)
Perfil conceitual e a escolarização do conceito de morte no ensino de ciências The conceptual profile of death and its schooling process in science teaching
Abstract
Apresentaremos neste artigo as etapas do trabalho de construção do modelo de perfil conceitual de morte que resultou na identificação de três zonas: naturalista, em que a morte é interpretada como resultado de processos ou propriedades biológicas; religiosa, na qual a morte é compreendida como fato ou fenômeno que resulta de uma "vontade divina", frequentemente vista como passagem para outra vida, e relacional, na qual a morte é concebida como fato ou fenômeno a ser negado, ocultado. Na sequência, abordaremos as possibilidades de escolarização do conceito de morte, no ensino de ciências, por meio do desenvolvimento de uma sequência de ensino sobre o ciclo de vida. Nessa etapa, identificaremos as diferentes zonas do perfil conceitual de morte que circularam durante a aula e o quanto o discurso da ciência pode promover alterações nos modos de falar e formas de pensar dos estudantes sobre a morte.This article presents the steps that compose the construction of the conceptual profile model of death that resulted in the identification of three zones: naturalistic, in which death is interpreted as a result of biological processes or biological properties; religious, in which death is understood as a fact or phenomenon that results from a "divine will", often seen as a passage to another life, and relational, in which the death is conceived as a fact or phenomenon to be denied or hidden. Subsequently, some possibilities are proposed to turn the concept of death into a scholar subject in Science classes through the development of a teaching sequence about the life cycle. In this step, the different zones of the conceptual profile of death which circulated during the class are identified, as well as showing how much the discourse of science can promote changes in the students' ways of talking and thinking about death.
Keywords