Revista Brasileira de Zootecnia (Apr 2006)

Grazing management strategies for massaigrass-forage peanut pastures: 3. definition of sward targets and carrying capacity Estratégias de manejo do pastejo para pastos consorciados de capim-massai e amendoim forrageiro: 3. definição de alvos de manejo e da capacidade de suporte

  • Carlos Mauricio Soares de Andrade,
  • Rasmo Garcia,
  • Judson Ferreira Valentim,
  • Odilon Gomes Pereira

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-35982006000200004
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 2
pp. 352 – 357

Abstract

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This study was carried out to define sward management targets for mixed Massaigrass (Panicum maximum x P. infestum, cv. Massai) and forage peanut (Arachis pintoi Ac 01) pastures in the Western Brazilian Amazon. Seasonal variation in the pasture carrying capacity was also analyzed. Pastures were intermittently stocked at three daily herbage allowance levels (9.0, 14.5 and 18.4% of live weight) from October 2002 to December 2003. Sward targets were defined in terms of the sward condition that best conciliated the grass-legume balance, the maintenance of the structure of Massaigrass tussocks and the equilibrium between forage production and utilization. For the Western Brazilian Amazon conditions, the following sward management targets can be recommended for mixed Massaigrass and forage peanut pastures under intermittent stocking: pre-grazing height ranging from 50-55 cm (June to September) to 65-70 cm (October to May), and post-grazing height from 30-35 cm (June to September) to 35-40 cm (October to May). Annual carrying capacity of this mixed pasture in 2003 was 2.7 AU/ha. The average carrying capacity during the dry season (1.8 AU/ha) was 50% lower than that observed during the rainy season (3.6 AU/ha).Este estudo foi conduzido com o objetivo de definir alvos de manejo do pastejo para pastagens consorciadas de capim-massai (Panicum maximum x P. infestum, cv. Massai) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi Ac 01) na Amazônia Ocidental. Também foi analisada a variação sazonal da capacidade de suporte da pastagem. A pastagem foi submetida a três níveis de oferta diária de forragem (9,0; 14,5 e 18,4% do PV), sob lotação rotacionada, entre outubro de 2002 e dezembro de 2003. A definição dos alvos de manejo foi baseada na condição da pastagem que melhor conciliou o equilíbrio da relação gramínea-leguminosa, a manutenção da estrutura das touceiras do capim-massai e o balanço entre a produção e a utilização da pastagem. Para as condições da Amazônia Ocidental, os seguintes alvos de manejo do pastejo podem ser recomendados para pastagens consorciadas de capim-massai e amendoim forrageiro sob lotação rotacionada: altura pré-pastejo de 50-55 cm (junho a setembro) ou 65-70 cm (outubro a maio) e altura pós-pastejo de 30-35 cm (junho a setembro) ou 35-40 cm (outubro a maio). A capacidade de suporte anual desta pastagem em 2003 foi de 2,7 UA/ha. O valor médio durante o período seco (1,8 UA/ha) foi 50% menor que aquele verificado na média do período chuvoso (3,6 UA/ha).

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