Revista Brasileira em Promoção da Saúde (Apr 2014)

Diferentes modalidades terapêuticas no tratamento da tendinopatia do supraespinhoso

  • Gustavo Antonio Meliscki,
  • Paula de Jesus Munhoz,
  • Estela Cristina Carneseca,
  • Milton Faria Junior,
  • Carlos Alberto Giglio

DOI
https://doi.org/10.5020/2904
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 2
pp. 201 – 207

Abstract

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Objetivo: Verificar a eficácia de diferentes modalidades terapêuticas no tratamento da tendinopatia do supraespinhoso. Métodos: Ensaio clínico, de abordagem quantitativa e longitudinal, realizado de janeiro de 2010 a outubro de 2011 na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Foram selecionados 24 pacientes adultos entre 40 e 50 anos, de ambos os gêneros, com diagnóstico de tendinopatia do supraespinhoso. Eles foram divididos em três grupos: Grupo 1 - ultrassom e cinesioterapia convencional; Grupo 2 - laser e cinesioterapia convencional; e Grupo 3 - cinesioterapia aprimorada. Como critérios de avaliação, foram utilizados os questionários de DASH e McGill e a avaliação da amplitude de movimento (ADM) de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna (RI) e rotação externa (RE). Na análise estatística, foi aplicado o Modelo de Regressão com Efeitos Mistos e o teste Kruskal-Wallis, através do software SAS® 9.0. Resultados: Após os tratamentos aplicados, os 3 grupos apresentaram melhora significativa da ADM (p<0,01) para os movimentos avaliados. O Grupo 1 apresentou ganho na ADM de RI (6°) e diminuição do resultado do questionário DASH (-17,5). O Grupo 3 apresentou ganhos para os movimentos de flexão (22°), extensão (10°), abdução (26°), adução (11°) e RE (13°), e uma diminuição do resultado do questionário McGill (-18,5). Conclusão: A cinesioterapia aprimorada, abordando todas as estruturas do ombro, mostrou-se mais eficaz no ganho de ADM quando comparada ao tratamento de eletroterapia e cinesioterapia convencional doi:10.5020/18061230.2013.p201

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