Revista Uningá (Mar 2013)
Tricotomia Cirúrgica: Uma prática a ser avaliada
Abstract
O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento sobre os métodos de tricotomia no pré-operatório realizados em todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos que realizam cirurgias, no município de Maringá-PR. A coleta de dados foi realizada através de um questionário de dez perguntas objetivas, realizadas pelo próprio autor da pesquisa, durante o período de maio a junho de 2010. Os resultados demonstram que de sete hospitais pesquisados, seis (85,8%) afirmam que não realizam tricotomia em todos os pacientes cirúrgicos. Em todos os hospitais a poda de pêlos é feita com o auxilio de um aparelho elétrico-tricotomizador, um deles também afirma utilizar lâmina descartável quando o volume de pêlos é menor. Todos realizam desinfecção do aparelho usado após o uso. Com relação a uma normativa escrita sobre a técnica de tricotomia, seis (85,8%) a possuem e seguem. Os indicadores do período usado para a realização da poda dos pêlos pré-cirúrgicos mostram que três (43,1%) hospitais realizam em até 2 horas antes do ato cirúrgico. O preparo da pele antes da tricotomia não é feito por quatro (57,4%) hospitais. Conclui-se que a maioria dos hospitais realizam o procedimento de tricotomia da maneira correta, como é proposta pela literatura, tendo assim um comprometimento com a segurança do paciente, automaticamente minimizando o risco de contrair alguma infecção.