Hart (Jul 2021)

Enredarse con la vida artificial

  • Sofía Crespo

DOI
https://doi.org/10.25025/hart09.2021.03
Journal volume & issue
no. 9
pp. 43 – 62

Abstract

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Basado en la relación de la autora con la naturaleza y su experiencia de la Naturaleza como “consumo” digital, este artículo analiza la frontera que divide aquello que se clasifica como “vida natural” de lo que se percibe como “vida artificial”. Se parte del entendimiento de mi? Practica artística, como un aprendizaje motivado por la idea de que la tarea de curar un conjunto de datos y entrenar una red neuronal y explorar los resultados de los modelos producidos puede ser concebido como una forma de meditación en torno a un sujeto. El artículo concluye exponiendo como la vida artificial puede ser una interfaz experimental, pues dentro de lo digital se pueden encontrar incontables maneras de crear experiencias e interacciones. Es posible también crear formas de vida digitales que se pueden entender como actores autónomos y en donde podemos explorar una cantidad inconmensurable de narraciones alternativas que permitirán quizá ver nuestro mundo físico bajo otra luz. This article explores the artist's relationship with Nature and her experience of Nature as a form of digital "consumption". The author analyzes the limit that divides what can be qualified as "natural" or "artificial" life. Taking into consideration the artistic practice of the author, where she considers that curating a set of data, training a neural network and exploring the results of the model produced can be understood as a form of meditation around a subject. Finally, it exposes how artificial life can be an experimental interface, for within the digital we can find countless ways to create experiences and interactions. It is also possible to create digital life forms that can be understood as autonomous actors. It can be a place where we can explore a potentially countless amount of alternative narratives that in turn will perhaps allow us to see our physical world in a slightly different light. Partindo da relação da autora com a natureza e sua experiência da Natureza como "consumo" digital, este artigo analisa o limite que divide o que é classificado como "vida natural" do que é percebido como "vida artificial". Ele parte de uma compreensão da prática artística do autor como um aprendizado motivado pela idéia de que a tarefa de curar um conjunto de dados e treinar uma rede neural e explorar os resultados dos modelos produzidos pode ser concebida como uma forma de meditação sobre um assunto. O artigo conclui delineando como a vida artificial pode ser uma interface experimental, pois dentro do digital podem ser encontradas inúmeras maneiras de criar experiências e interações. Também é possível criar formas de vida digital que possam ser entendidas como atores autônomos e onde possamos explorar uma quantidade imensurável de narrativas alternativas que talvez nos permitam ver nosso mundo físico sob uma luz diferente.

Keywords