Acta Scientiarum: Biological Sciences (May 2008)

<em>Prosthenhystera obesa</em> (Digenea), parasita de <em>Salminus maxillosus</em> (Characidae) da planície de inundação alto rio Paraná, Brasil: influência do tamanho e do sexo do hospedeiro

  • Andréia Isaac,
  • Gislaine Marcolino Guidelli,
  • Ricardo Massato Takemoto,
  • Gilberto Cezar Pavanelli

DOI
https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v22i0.2941
Journal volume & issue
Vol. 22

Abstract

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Foram analisados 126 espécimes de Salminus maxillosus Valenciennes, 1849, coletados na planície de inundação do alto rio Paraná em ambiente lótico, representado pelos rios Paraná, Ivinheima e canal Cortado e semi-lótico, representado pelo rio Baía. Para a captura dos hospedeiros utilizaram-se redes de espera de malhagens variadas. Os parasitas foram comprimidos e fixados em AFA (álcool, formalina, ácido acético), corados em carmalúmen de Mayer, desidratados em sequência alcoólica, clarificados em creosoto e montados em bálsamo do Canadá. Prosthenhystera obesa Diesing, 1850 apresentou prevalência de 14,3% e intensidade média de infecção de 1,75 (amplitude: 1-3). A prevalência de P. obesa não apresentou correlação com o comprimento-padrão do hospedeiro, o que poderia indicar homogeneidade no comportamento de S. maxillosus durante parte de seu desenvolvimento. A intensidade de infecção está diretamente relacionada com o aumento no tamanho do hospedeiro. O sexo dos hospedeiros não influenciou o prevalência e a intensidade de infecção de P. obesa, sugerindo uma semelhança no comportamento em relação ao hábito alimentar e habitat de machos e fêmeas. Todos os hospedeiros parasitados foram capturados em ambiente lótico

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