Journal of Bioenergy and Food Science (Dec 2018)

Azospirillum brasilense e nitrogênio no rendimento de óleo em grãos de milho, em cultivo de entressafra, sob baixa latitude

  • Vanderlan Carneiro DIAS,
  • Joênes Mucci PELÚZIO,
  • Maria Dilma de LIMA,
  • Envandro Reina

DOI
https://doi.org/10.18067/jbfs.v5i4.212
Journal volume & issue
Vol. 5, no. 4
pp. 106 – 118

Abstract

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O presente trabalho estudou o efeito do uso da bactéria diazotrófica Azospirillum brasilense, inoculada via sementes, em associação ou não com doses de nitrogênio, na entressafra, no rendimento de óleo em genótipos de milho. Os ensaios foram realizados em duas épocas de semeadura em delineamento experimental de blocos casualizados (DBC) com 30 tratamentos e três repetições. Em cada época, os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 2x3x5, representado por dois processos de inoculação das sementes (com e sem inoculação), três genótipos de milho (Orion e Al Bandeirante, variedades de polinização aberta, e o Híbrido Duplo (AG-1051) e cinco doses de nitrogênio N (0, 50, 100, 150 e 200kg ha-1) realizadas em cobertura. Foram avaliadas o rendimento de óleo dos grãos (kg ha-1), análise de variância individual e, posteriormente, análise conjunta. O uso da bactéria Azospirillum brasilense, acompanhada ou não de doses de nitrogênio, promoveu aumento no rendimento de óleo nos grãos. A variedade Orion foi a que mais se destacou quando inoculada com a bactéria Azospirillum, sendo a mais eficiente quando cultivada sob baixo nitrogênio. A adoção desta prática não substitui o uso de fertilizantes nitrogenados, mas poderá ser uma alternativa para reduzir os custos do produtor.

Keywords