Revista Uningá (Sep 2007)
Determinação da prevalência da classificação sugerida por Capelozza Filho, Padrões I, II, III, Face Longa e Face Curta, e sua relação com a Classificação de Angle, na região sul de Minas Gerais
Abstract
Este estudo objetivou determinar a prevalência dos Padrões I, II, III, Face Longa e Face Curta, segundo a classificação de Capelozza Filho (2004) e correlacioná-la com a classificação de Angle (1899), em pacientes da região Sul de Minas Gerais. Sendo assim, foram utilizadas como amostra 1000 documentações ortodônticas de pacientes com idade média de 16 anos e 3 meses. Foram analisadas as documentações iniciais, incluindo: fotos extrabucais, intrabucais e radiografias laterais da face. Do total de 1000 pacientes, 63,9% foram classificados como Padrão I, 25,7% como Padrão II, 4% como Padrão III, 5,5% como Padrão Face Longa e 0,9% pacientes como Padrão Face Curta, de acordo com da classificação de Capelozza Filho (2004). Já em relação à classificação de Angle (1899), dos 63,9% pacientes classificados como Padrão I, 63,06% apresentoumá oclusão de Classe II, 33,34% má oclusão de Classe I e 3,6% má oclusão de Classe III. Dos 25,7% pacientes classificados como Padrão II, 87,54% apresentaram má oclusão de Classe II, 12,06% apresentaram má oclusão de Classe I e apenas 0,4% apresentou má oclusão de Classe III. Para os 4% dos pacientes Padrão III, 67,5% apresentaram má oclusão de Classe III, 22,5% apresentaram má oclusão de Classe I e 10% apresentaram má oclusão de Classe II. Quando se trata do Padrão Face Longa, dos 5,5% pacientes, 39% apresentaram má oclusão de Classe II, 25,45% apresentaram má oclusão de Classe I e 3,65% apresentaram má oclusão de Classe III. Finalizando, dos 0,9% de pacientes classificados como Padrão Face Curta, 66,66% apresentaram má oclusão de Classe II e 33,33% apresentaram má oclusão de Classe I. Nenhum paciente apresentou má oclusão de Classe III.