Revista Brasileira de Educação Física e Esporte : RBEFE ()

O platô do VO2max não está associado à capacidade anaeróbia em indivíduos fisicamente ativos

  • Renata Gonçalves SILVA,
  • Marcos David SILVA-CAVALCANTE,
  • Rafael de Almeida AZEVEDO,
  • Adriano Eduardo LIMA-SILVA,
  • Rômulo BERTUZZI

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-55092016000400857
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 4
pp. 857 – 864

Abstract

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Resumo O presente estudo teve como objetivo verificar se a incidência do platô está relacionada com a capacidade anaeróbia. Para tanto, nove indivíduos fisicamente ativos (idade: 23 ± 4 anos; massa corporal: 72,4 ± 8,2 kg; estatura: 176,4 ± 6,8 cm; VO2max: 41,3 ± 5,7 ml.kg-1.min-1) participaram do presente estudo. Eles foram submetidos aos seguintes testes, realizados em cicloergômetro: a) um teste incremental máximo para a determinação do VO2max; b) seis testes submáximos para determinar a demanda supramáxima de O2; c) um teste supramáximo para a determinação do déficit máximo acumulado de oxigênio (MAOD). O platô foi caracterizado quando a diferença do VO2 entre os dois últimos estágios do teste incremental foi ≤ 2,1 ml.kg-1.min-1. Foi observada uma correlação inversa, porém não significante, entre e o MAOD e o platô do VO2 (r = -0,61; p > 0,05). Dessa forma, parece que a capacidade anaeróbia não é fator decisivo para determinar a incidência de platô no VO2 em indivíduos fisicamente ativos.

Keywords