Revista Portuguesa de Cardiologia (Sep 2022)

Index of microcirculatory resistance in the assessment of coronary microvascular dysfunction in hypertrophic cardiomyopathy

  • Sílvia Aguiar Rosa,
  • Miguel Mota Carmo,
  • Luís Rocha Lopes,
  • Eunice Oliveira,
  • Boban Thomas,
  • Luis Baquero,
  • Rui Cruz Ferreira,
  • António Fiarresga

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 9
pp. 761 – 767

Abstract

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Introduction and objectives: Coronary microvascular dysfunction (CMD) is one of the most important pathophysiological features in hypertrophic cardiomyopathy (HCM). The index of microcirculatory resistance (IMR) is an invasive method to assess the coronary microcirculation. The aim was to assess CMD in patients with HCM by IMR. Methods: Adult patients with HCM without epicardial coronary artery disease underwent cardiac catheterization for the assessment of CMD by IMR (normal cut-off value ≤22.0) and coronary flow reserve (CFR) (normal cut-off value ≥2). Cardiovascular magnetic resonance (CMR) was performed to assess the ischemic burden by perfusion imaging during regadenoson-induced hyperemia, and the extent of myocardial fibrosis was assessed by late gadolinium enhancement (LGE), native T1 mapping and extracellular volume (ECV). Results: Fourteen patients were enrolled with a mean age of 62.8±6.2years, 8 (57.1%) males, of whom 9 (64.3%) had obstructive HCM. Using IMR, CMD was detected in 4 (29%) patients. Among four patients with an IMR>22.0, all had non-obstructive HCM and two had angina. CFR22.0, perfusion defects were found in two of the three patients who underwent stress CMR. Increased ECV (>28%) was documented in two of the patients with IMR>22 and in three of the patients with IMR≤22.0. LGE was >15% in 2 of the patients with IMR>22 and in 4 with IMR≤22.0. Conclusions: IMR assessment in HCM is feasible and safe. Patients with abnormal IMR seemed to have more significant tissue abnormalities on CMR. Resumo: Introdução e objetivos: A disfunção microvascular coronária (DMC) constitui uma das mais importantes alterações fisiopatológicas na miocardiopatia hipertrófica (MCH). O índice de resistência microcirculatória (IRM) é um método invasivo para avaliação da microcirculação coronária. O objetivo é avaliar a DMC nos doentes com MCH utilizando o IRM. Métodos: Doentes adultos com MCH, sem doença coronária epicárdica, submetidos a cateterismo cardíaco para avaliação de DMC por IRM (valor normal≤22,0) e reserva de fluxo coronário (RFC) (valor normal≥2). Ressonância magnética cardiovascular (RMC) foi realizada para avaliação de isquémia por sequência de perfusão durante hiperemia induzida por regadenoson; a extensão de fibrose foi avaliada por realce tardio (RT), T1 mapping nativo e volume extracelular (VEC). Resultados: Foram incluídos 14 doentes com média de 62,8±6,2 anos, 8 (57,1%) do género masculino, dos quais 9 (64,3%) tinham MCH obstrutiva. Utilizando IRM, DMC foi detetada em 4 (29%) doentes. Dos 4 doentes com IRM>22,0, todos tinham MCH não obstrutiva e 2 tinham angina. RFC22, foram encontrados defeitos de perfusão em 2 dos 3 doentes que realizaram RMC. VEC aumentado (>28%) foi documentado em 2 doentes com IRM>22 e em 3 com IRM≤22,0. RT>15% foi documentado em 2 doentes com IRM>22 e em 4 com IRM≤22,0. Conclusão: A avaliação do IRM na MCH é segura e exequível. IRM tem potencial para se tornar uma técnica útil na avaliação da microcirculação dos doentes com MCH.

Keywords