Revista Brasileira de Enfermagem (Sep 1999)

Inteligência emocional: testando a enfermagem do futuro

  • Laína Maíza dos Santos,
  • Francismeuda Lima de Almeida,
  • Stefânia da Costa Lemos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-71671999000300010
Journal volume & issue
Vol. 52, no. 3
pp. 401 – 412

Abstract

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Para termos uma visão profissional prospectiva, objetivamos traçar o perfil dos acadêmicos de Enfermagem para um padrão de Inteligência Emocional e identificar suas aptidões cognitivas, comportamentais e emocionais, considerando que ser emocionalmente inteligente está se tornando requisito imprescindível para todo profissional. Estudo exploratório descritivo, realizado numa instituição pública da cidade de Fortaleza-CE, com os estudantes regularmente matriculados no período de 99.1, tendo uma amostra de 138 sujeitos. Para isto, utilizamos um questionário composto por um teste disponível na internet e uma segunda parte de perguntas acerca das aptidões emocionais, cognitivas e comportamentais relacionadas a Inteligência Emocional. Como resultados, obtivemos que a maioria dos estudantes (78,26 %) tem um bom nível de Inteligência Emocional e apenas 16,67% merecem aprimoramento. Na distribuição das aptidões emocionais, cognitivas e comportamentais como suficientes, regulares e insuficientes, as aptidões cognitvas se destacaram entre as demais. Concluímos principalmente que os estudantes tem potencial para serem profissionais empáticos, sintonizados com os pacientes e capazes de saber e se fazer ouvir, características básicas da Inteligência Emocional.

Keywords