Brazilian Journal of Anesthesiology (Jan 2020)

The very elderly surgical population in a critically ill scenario: clinical characteristics and outcomes

  • Diana de Jesus Neves Silva,
  • Luís Guilherme Galego Casimiro,
  • Mónica Isabel Sequeira de Oliveira,
  • Luciana Brás da Cunha Ferreira,
  • Fernando José Pereira Alves Abelha

Journal volume & issue
Vol. 70, no. 1
pp. 3 – 8

Abstract

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Background: The elderly population is an especially heterogeneous group of patients with a rising number of surgical interventions being performed in the very elderly patient. The aim of this study was to evaluate the correlation between different age strata and functional status with the surgical outcome of the elderly patient. Methods: Retrospective cohort study conducted in a Surgical Intensive Care Unit (SICU), between 2006 and 2013. A total of 2331 surgical patients’ ≥ 65 years old were included. Patients were grouped according to age: Older Elderly Group (OEG: 65‒85 years old); Very Elderly Group (VEG > 85 years old). Demographic and perioperative data were recorded. Revised Cardiac Risk Index, APACHE II and SAPS II scores were calculated and postoperative complications were documented. Variables were compared on univariate analysis. Results: The incidence of the VEG was 5.4%. This group had a higher proportion of non-elective surgery (22.4% vs. 11.2%, p 85 anos). Dados demográficos e perioperatórios foram registrados. Índice de Risco Cardíaco Revisto,scores de APACHE e SAPS II foram calculados e complicações pós-operatórias, documentadas. As variáveis foram comparadas em análise univariada. Resultados: A incidência de DMI foi de 5,4%. Este grupo foi mais frequentemente submetido à cirurgia não eletiva (22,4%vs. 11,2%; p < 0,001, apresentou scores maiores de APACHE II (12,0 vs. 10,0; p < 0,001 e SAPS II 26,6 vs. 22,2; p < 0,001, maior incidência de insuficiência do órgão 24,6% vs. 17,6%; p = 0,048 e uma mortalidade superior na UCIC 14,0% vs. 5,2%; p = 0,026 e no hospital 9,3% vs. 5,0%; p = 0,012. Discussão: Os piores resultados nos DMI podem refletir uma maior vulnerabilidade a complicações pós-operatórias, possivelmente relacionadas com múltiplas comorbilidades e uma reserva fisiológica diminuídas. Conclusão: Os doentes muito idosos representaram uma porção importante dos doentes admitidos na UCIC, tinhamscores de gravidade mais elevados e maior prevalência de falência orgânica e foram mais frequentemente submetidos a cirurgias não eletivas. Tinham piores resultados relativamente à mortalidade durante a permanência na UCIC e no hospital.

Keywords