Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal (Mar 2009)

Physiological responses in jeju, Hoplerythrinus unitaeniatus, (Characiformes, Erythrinidae), to atmospheric air exposure. Respostas fisiológicas de jeju ("Hoplerythrinus unitaeniatus") expostos ao ar atmosférico

  • Laila Roamagueira Bichara dos Santos,
  • Eliane Tie Oba,
  • Wagner dos Santos Mariano,
  • Marisa Narciso Fernandes

Journal volume & issue
Vol. 10, no. 1

Abstract

Read online

The physiological responses to air exposure were analyzed in jeju, Hoplerythrinus unitaeniatus at 1, 6 and 12 hours of exposure and 1 e 6 hours after returning to water environment. Plasma cortisol and glucose were significantly higher than those of control group after 1, 6 and 12 hours of air exposure, respectively. Acid-base and ionic unbalances during air exposure were evidenced by plasma pH and Na+ and K+ concentration following pH recovery as fish returned to water environment. Ammonia accumulation was found in all experimental groups increasing continuously during air exposure. During the recovery period in water there was a reduction in plasma ammonia concentration but it was significantly higher than the controls. Plasma lactate showed a slightly increase during air exposure and was significantly higher than the controls only 1 hour after recovery in water while piruvate increased after 6 hour in water. Hematocrit, red blood cells, hemoglobin concentration and mean corpuscular hemoglobin concentration increased significantly during air exposure. Air exposure can be characterized as an stressor agent to H. unitaeniatus and imply in physiological adjustments to keep the O2 transfer from air to tissue and homeostasis as well as energy mobilization.As respostas fisiológicas de jeju, Hoplerythrinus unitaeniatus a exposição ao ar foram analisadas após 1, 6 e 12 horas de exposição ao ar e 1 e 6 horas após o retorno ao ambiente aquático. As concentrações plasmáticas de cortisol e glicose foram significativamente maiores que as do grupo controle em 1, 6 e 12 horas de exposição ao ar, respectivamente. Desequilíbrio iônico e ácido-base durante exposição aérea foram evidenciados pela redução do Na+ e K+ plasmático e pH com subseqüente restauração do equilíbrio ácido-base quando o animal retornou ao meio aquático. Acúmulo de amônia foi observado em todos os grupos experimentais, aumentando progressivamente durante a exposição ao ar. Durante recuperação em meio aquático, a amônia mostrou tendência a diminuir, mas ainda foi significativamente maior do que a do grupo controle. A concentração de lactato mostrou tendência a aumento durante a exposição aérea, mais foi significativamente maior apenas após 1h de recuperação em meio aquático enquanto que o piruvato aumentou após 6 horas de recuperação no meio aquático. O hematócrito, número de eritrócitos, concentração de hemoglobina e concentração de hemoglobina corpuscular média aumentaram significativamente nos animais expostos ao ar atmosférico. A exposição ao ar atmosférico pode ser caracterizada como um agente estressor para H. unitaeniatus e implica em ajustes fisiológicos para manter a transferência do O2 atmosférico para os tecidos e a homeostase e mobilização de energia.