CoDAS (May 2017)

Sensibilidade e especificidade da Porcentagem de Consoantes Corretas Revisada na identificação do transtorno fonológico

  • Tatiane Faria Barrozo,
  • Luciana de Oliveira Pagan-Neves,
  • Joyce Pinheiro da Silva,
  • Haydée Fiszbein Wertzner

DOI
https://doi.org/10.1590/2317-1782/20172016038
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 3

Abstract

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RESUMO Objetivo Verificar a sensibilidade, especificidade e estabelecer pontos de corte para o índice Porcentagem de Consoantes Corretas Revisado (PCC-R) em crianças com e sem transtorno fonológico falantes do Português Brasileiro. Método Participaram 72 crianças com idade entre 5:00 e 7:11 anos, sendo 36 sem queixas de alteração de fala e linguagem e 36 crianças com diagnóstico fonoaudiológico de transtorno fonológico. O índice de gravidade PCC-R foi aplicado nas provas de nomeação de figuras e de imitação de palavras do Teste de Linguagem Infantil ABFW. Os resultados foram analisados estatisticamente. Foi realizada a curva Roc e obtidos os valores de sensibilidade e especificidade do índice. Resultados O grupo de crianças sem transtorno fonológico apresentou valores do PCC-R maiores nas duas provas, independentemente do gênero dos participantes. O valor de corte na prova de nomeação de figuras foi de 93,4%, com sensibilidade de 0,89 e especificidade de 0,94, independentemente da idade. Já na prova de imitação de palavras, os valores obtidos variaram de acordo com a idade. Para a faixa etária ≤6:5 anos, o valor de corte foi de 91,0%, com sensibilidade de 0,77 e especificidade de 0,94. Para a faixa etária >6:5 anos, o valor de corte foi de 93,9%, com sensibilidade de 0,93 e especificidade de 0,94. Conclusão Dada a alta sensibilidade e especificidade do PCC-R, o índice foi efetivo na discriminação e identificação de crianças com e sem transtorno fonológico.

Keywords