Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Oct 2011)

Frontonasal dysplasia: clinical evaluation on audiological and brainstem electrophysiological profiles Displasia frontonasal: avaliação clínica e eletrofisiológica da audição

  • Melissa Zattoni Antoneli,
  • Célia Maria Giacheti,
  • Kátia Flores Genaro,
  • Neivo Luiz Zorzetto,
  • Antonio Richieri-Costa

DOI
https://doi.org/10.1590/S1808-86942011000500013
Journal volume & issue
Vol. 77, no. 5
pp. 611 – 615

Abstract

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Frontonasal dysplasia (FND) is a rare malformative complex affecting the frontal portion of the face, the eyes and the nose; it may occur singly or associated with other clinical signs. No systematic studies describing hearing in this condition were found. AIM: To evaluate hearing sensitivity and sound stimulus conduction from cochlea to brainstem in patients with clinical signs of FND. METHODS: 21 patients with isolated or syndromic FND were submitted to a clinical (otological/vestibular antecedents and otoscopy) and instrumental (pure tone and speech audiometry, tympanometry and brainstem auditory evoked response) hearing evaluation. DESIGN: A clinical, cross-sectional observational prospective study. RESULTS: Hearing thresholds were normal in 15 (70%) patients, abnormal in 5 (25%), mostly with conductive hearing loss; one patient did not cooperate with testing. The tympanometric curve was type A in 30 (72%) ears, type C in 5 (12%), type As in 4 (9%) and type B in 3 (7%). The auditory brainstem response (ABR) showed no abnormalities. CONCLUSION: Patients with FND showed no abnormalities in the auditory system from cochlea to brainstem in this study. Mild conductive hearing loss found in some is probably related to cleft palate. Further evaluation of hearing pathways at higher levels is recommended.A displasia frontonasal (DFN) representa um complexo malformativo que afeta os olhos, o nariz e a região frontal da face. Estudos específicos com o objetivo de estudar a audição na DFN não foram encontrados na literatura. OBJETIVO: Avaliar o sistema auditivo em indivíduos com DFN quanto à acuidade e condução do estímulo sonoro até o tronco encefálico. MATERIAL E MÉTODO: 21 pacientes na faixa etária de 7 a 42 anos, sendo 14 do sexo feminino e 7 do sexo masculino, com DFN isolada ou sindrômica, foram submetidos à anamnese, meatoscopia, imitanciometria, audiometria tonal liminar e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE). FORMA DE ESTUDO: Estudo de série clínico prospectivo. RESULTADOS: Limiares audiométricos normais em 15 (70%) indivíduos e alterados em 5 (25%), sendo perda auditiva condutiva na maior parte. Na timpanometria, 30 orelhas (72%) apresentaram curva tipo A, 5 (12%) tipo C, 4 (9%) tipo Ar e 3 (7%) tipo B. Os valores das latências absolutas e interpicos do PEATE foram normais. CONCLUSÕES: Não foram encontradas alterações na via auditiva até o tronco encefálico. As alterações condutivas são provavelmente relacionadas às patologias de orelha média decorrentes da fissura de palato. Sugerimos a avaliação de níveis mais altos dentro do sistema auditivo.

Keywords