Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (May 2020)

Alongamento estático não reduz a força de preensão manual isométrica máxima em lutadores brasileiros de jiu-jitsu

  • José Valdir Alves Feitosa Junior,
  • Luiz José Frota Solon Junior,
  • Luiz Vieira da Silva Neto

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 86
pp. 1021 – 1025

Abstract

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Introdução: O Alongamento estático reduz a produção de força em atletas, essa redução de força é prejudicial para lutadores de Brazilian Jiu-jitsu (BJJ), uma vez que o desempenho nessa luta depende da produção de força isométrica máxima de punho. Dessa forma o objetivo do presente estudo é analisar se o alongamento estático reduz a força isométrica máxima de punho em lutadores de BJJ. Métodos: A amostra foi composta por 23 lutadores do sexo masculino. Os sujeitos realizaram duas intervenções, a primeira consistiu em caracterização da amostra e familiarização do protocolo e teste, e a segunda, no qual 12 atletas foram alocados no grupo controle e 11 lutadores no grupo experimental, de forma Randômica, e realizaram 16 minutos de alongamento estático. A normalidade foi verificada com o teste de Shapiro-Wilk. Após ser aceita, usamos o teste t não pareado, para comparar as médias do Grupo controle com o grupo experimental, e adotamos a significância estatística para p≤0.05. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Conclusão: Concluímos que o protocolo não gerou efeitos que reduzissem a força isométrica máxima de punho nos Lutadores de BJJ, assim não existindo implicações negativas do alongamento estático antes de treinos ou competições.