Boletim de Indústria Animal (Dec 2018)

Consorciação de estilosantes Campo Grande e capim-marandu em sistemas silvipastoril e sol pleno durante a fase de estabelecimento.

  • B. M. Rodrigues,
  • T. G. S. Braz,
  • L. A. Frazão,
  • B. Q. Almeida,
  • M. A. Alves,
  • A. C. C. V. Silva,
  • M. E. M. Oliveira,
  • T. R. Vieira

Journal volume & issue
Vol. 75

Abstract

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O objetivo foi avaliar a produção, estrutura e composição botânica dos pastos consorciados de capim-marandu e estilosantes Campo Grande em sol pleno e sistema silvipastoril a diferentes distâncias das árvores durante o estabelecimento. O delineamento foi inteiramente ao acaso com seis repetições, onde avaliaram-se o cultivo em sistema silvipastoril a 2,5 e 5,0 m de distância das árvores e em sol pleno. A massa seca de capim-marandu foi superior no sol pleno (4074,1 kg/ha) em relação ao silvipastoril (2283,4 kg/ha) e foi superior a 5,0 m (2708,1 kg/ha) em relação a 2,5 m (1858,7 kg/ha) de distância das árvores. A massa seca de estilosantes não foi influenciada pelos sistemas de cultivo e pela distância das árvores e assumiu valor de 134,0 kg/ha. A participação do estilosantes na composição botânica foi menor no sol pleno (3,59%) em relação ao silvipastoril, e menor a 5,0 m (4,76%) em relação a 2,5 m (7,32%). O sol pleno também estimulou o perfilhamento, porcentagem de colmos e altura do capim-marandu e reduziu a sua relação folha:colmo. O cultivo em sistema silvipastoril e a proximidade das árvores reduz a produção de forragem pelo capim-marandu e aumenta a participação do estilosantes na composição botânica do pasto.

Keywords