Rumores (Jun 2018)
Modos de narrar, formas de descrever: processos de (trans)crição de um corpo
Abstract
Este artigo apresenta três análises de obras audiovisuais que se ligam pela temática e por compartilharem formas descritivas que se assemelham: 1) o filme Corpo elétrico (2017), de Marcelo Caetano; 2) o documentário Meu corpo é político (2017), de Alice Riff; e 3) Liberdade de gênero, programa veiculado pelo canal GNT no ano de 2017. O tema que atravessa essas três produções é a questão do corpo trans e periférico em relação ao social habitado por essas personagens. Diante desse emblema contemporâneo, trazem-se ao debate as transcrições desses corpos nas mídias na sua relação com o normativo. Compreende-se nos três objetos que a mediação diante do que se mostra neutro se dá na paridade entre os corpos, ao encaminhar-se apresentações descritivas e narrativas de um corpo em disputa no campo político e de formas de sociabilidade por ele apresentadas.
Keywords