Brazilian Journal of Transplantation (Mar 2009)

CAUSAS DE ÓBITO EM PACIENTES PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO IMEDIATO E TARDIO DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM SANTA CATARINA

  • Neide da Silva Knihs,
  • Rosi Meri da Silva Longo,
  • Emanuela Ueno,
  • Maria Aparecida Kratz Leite,
  • Mauro Rafael da Igreja,
  • Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara

DOI
https://doi.org/10.53855/bjt.v12i2.262
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 2

Abstract

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Objetivo: identificar as causas dos óbitos imediatos e tardios em pacientes submetidos a transplante hepático no período de 2002 a 2007 em um hospital de referência no estado de Santa Catarina. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva de caráter descritivo, abrangendo o período de agosto de 2002 a dezembro de 2007. Fizeram parte da amostra 51 prontuários de pacientes que evoluíram a óbito nesse período. Resultados: Mostram como principal causa de óbito no pós-operatório imediato o choque séptico e o choque hemorrágico, com média de sobrevida de 23,7 dias. Em relação ao óbito tardio, a principal causa foi o choque séptico, com média de sobrevida de 244,1 dias. Com relação à idade, os óbitos ocorreram entre 40 e 60 anos, predominando o óbito no sexo masculino. Conclusões: Através do presente estudo, foi possível identificar que a maior causa de óbito no transplante hepático foi o choque séptico, tendo como principal intercorrência a pneumonia. A faixa etária mais atingida foi entre os 40 e 60 anos, com predominância do sexo masculino.

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