Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Jun 2009)

Surgical treatment of nasal packing refractory epistaxis Tratamento cirúrgico de epistaxes refratárias ao tamponamento nasal

  • Fábio Augusto Winckler Rabelo,
  • Vírgilio Batista do Prado,
  • Fabiana Cardoso Pereira Valera,
  • Ricardo Cassiano Demarco,
  • Edwin Tamashiro,
  • Wilma Terezinha Anselmo Lima

DOI
https://doi.org/10.1590/S1808-86942009000300004
Journal volume & issue
Vol. 75, no. 3
pp. 335 – 339

Abstract

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Epistaxis is the main otorhinolaryngology emergency and, in severe cases, it can lead to hemodynamic instability and be life threatening. AIM: To evaluate factors involved in epistaxis resistant to nasal packing that needed surgical treatment, as well as post-surgical results. MATERIAL AND METHODS: Retrospective study from January 2002 to August 2007. 40 consecutive patients that underwent surgical treatment for refractory epistaxis were analyzed. Predisposing factors, procedures performed, need of blood transfusion, and recurrence were evaluated. RESULTS: Otorhinolaryngology post operative complications (37.5%), high blood pressure (30%), and coagulopathy (15%) were the main factors related to epistaxis. 50% of the patients (n=20) presented with hemodynamic instability and 90% of them (n=18) needed blood transfusion. Eletrocauterization of the bleeding site was enough in 35% of these patients (n=14), while in 65% (n=26) was necessary cauterization and/or arterial ligation. Five patients (12.5%) had bleeding recurrence, which needed re-operation. CONCLUSION: Earlier indications of surgical treatment to control severe and refractory epistaxis to conventional treatment, especially in a population with high risk such as post operative bleeding and coagulopathies, may decrease the need of blood transfusion.A epistaxe é a principal emergência otorrinolaringológica e, em casos graves, pode comprometer a estabilidade hemodinâmica colocando em risco a vida do paciente. OBJETIVO: Avaliar fatores envolvidos na epistaxe e a evolução de pacientes que necessitaram de tratamento cirúrgico em casos refratários a tratamento com tamponamento nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo transversal, sendo avaliados 40 pacientes consecutivos com epistaxe refratária a tratamento clínico convencional que necessitaram de tratamento cirúrgico, entre o período de janeiro de 2002 a agosto de 2007. Foram avaliados fatores relacionados à epistaxe, bem como os resultados pós-operatórios. RESULTADOS: Os principais fatores relacionados foram complicações pós-operatórias de cirurgia otorrinolaringológica (37,5%), hipertensão arterial sistêmica (30%) e coagulopatia (15%). Como complicação da epistaxe, 50% (n=20) apresentaram instabilidade hemodinâmica e 90% desses (n=18) necessitaram de transfusão sanguínea. Em 35% dos pacientes (n=14) foi necessária apenas a cauterização elétrica do sítio sangrante, enquanto que 65% (n=26) necessitaram de cauterização e/ou ligadura vascular. Em cinco casos (12,5%) houve recorrência da epistaxe necessitando de reintervenção cirúrgica. CONCLUSÕES: Em pacientes sob risco de epistaxe grave, como sangramento pós-operatório e coagulopatia, indicações cirúrgicas mais precoces poderiam diminuir a necessidade de transfusões sanguíneas.

Keywords