Revista Visuais (Dec 2018)

Nadir e o círculo vermelho

  • Laura Afonso

DOI
https://doi.org/10.20396/visuais.v4i2.12124
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 7

Abstract

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Aos 4 anos de idade Nadir pintou um círculo vermelho na parede da sala de sua casa, e, este facto foi como que um prenuncio, de que a matemática sempre orientaria a sua vida. Bem cedo, Nadir enunciou que a arte é um reflexo das leis da natureza, que a essência da obra de arte é a geometria, A Arte, para Nadir, era a chama que lhe dava sentido à vida, era o ar que respirava. Já enquanto aluno das Belas-Artes Dórdio Gomes lhe notara a «paixão irresistível pela pintura», Nadir dedicou-se inteiro à Arte e à compreensão do fenómeno artístico com uma lucidez e independência de espírito invulgares. A arte, qual corrente caudalosa, ninguém a pode suster e pintou sempre desde que aos quatro anos pinta um círculo vermelho na parede da sala de sua casa.

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